Eis que chega o Pasquim, o
primeiro bar cultural da cidade. Viemos a fim de preservar o bom gosto e unir
quem faz uso dele. O espaço do bar que antes era uma casa ampara a ideia de
fazer com que as pessoas, literalmente, sintam-se em casa. E como em casa de
amigo não se paga para entrar, no pasquim não é diferente porque a cultura está
acima da diferença da condição social, já dizia Confúcio.
Pra quem não tem lá seus 50 anos
ou não se lembra das aulas de história, O Pasquim foi um jornal semanal de
grande reconhecimento por seu papel de oposição ao regime militar. Tratava
assuntos sérios com ousadia e humor nunca visto antes na imprensa brasileira.
Jornalistas, cartunistas, cantores, cineastas, poetas e compositores contribuíram
de alguma forma com o jornal e consolidaram a subversão do humor.
Assim é a proposta do bar. Desviemos a atenção da cultura insípida e do
atendimento apático deste meio. Saudemos a poesia, a música, os amigos e o copo
cheio. Falta apreço da casa ao cliente e calor na mesa do bar. É para mudar
isso que o Pasquim veio.
Sintam-se em casa.
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