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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pasquim, o bar.


Eis que chega o Pasquim, o primeiro bar cultural da cidade. Viemos a fim de preservar o bom gosto e unir quem faz uso dele. O espaço do bar que antes era uma casa ampara a ideia de fazer com que as pessoas, literalmente, sintam-se em casa. E como em casa de amigo não se paga para entrar, no pasquim não é diferente porque a cultura está acima da diferença da condição social, já dizia Confúcio.

Pra quem não tem lá seus 50 anos ou não se lembra das aulas de história, O Pasquim foi um jornal semanal de grande reconhecimento por seu papel de oposição ao regime militar. Tratava assuntos sérios com ousadia e humor nunca visto antes na imprensa brasileira. Jornalistas, cartunistas, cantores, cineastas, poetas e compositores contribuíram de alguma forma com o jornal e consolidaram a subversão do humor.

Assim é a proposta do bar.  Desviemos a atenção da cultura insípida e do atendimento apático deste meio. Saudemos a poesia, a música, os amigos e o copo cheio. Falta apreço da casa ao cliente e calor na mesa do bar. É para mudar isso que o Pasquim veio. 

Sintam-se em casa.

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